Estagiário dedicado, profissional de sucesso

O estágio é uma tarefa complementar ao curso para exercer qualquer profissão.

É ali que o estudante vai ganhar experiência prática acerca do seu mundo laboral e firmar-se enquanto um profissional devidamente capacitado.

Portanto, é de extrema importância conhecer alguns desses conselhos para que tenha sucesso no seu estágio!

1. Escolha bem a empresa em que pretende estagiar

É importante conhecer como a empresa funciona, saber quais são as atividades do ambiente de trabalho para ter certeza se é ali que deseja iniciar a carreira.

2. Vista-se de forma adequada

As roupas devem ser formais e discretas. A sua credibilidade pode ser comprometida ao usar peças inadequadas no ambiente de trabalho.

3. Busque ser pontual

Cumpra os seus horários, informe aos seus gestores atrasos e faltas eventuais. O ambiente é de trabalho e você é importante para ajudar na execução das tarefas.

4. Seja flexível

Aceite as atividades passadas pelo gestor e tenha sabedoria e flexibilidade em relação ao conhecimento adquirido na faculdade. Essa fase da vida é o momento de definir planos e alcançar resultados que vão contribuir para a nova carreira. O aprendizado é a maior riqueza para o futuro profissional.

5. Seja bom comunicador

Aprenda a comunicar-se com formalidade, proficiência, na medida certa, saiba expor as suas ideias com clareza e objetividade, evite palavrões e gírias. Não tenha medo de perguntar, evite dúvidas, interaja com os colegas na realização das tarefas e troque experiências.

6. Seja proativo

Sugira ideias com base no seus conhecimentos para otimizar os trabalhos, leve inovação, use a tecnologia para melhorar o seu desempenho e contribuir para aperfeiçoar os processos das empresa.

7. Cuidado com o uso das redes sociais

Use com cautela, priorize o acesso para as atividades do estágio, caso necessário, e cuidado com as mensagens, fotos e comentários publicados nas redes. As empresas também costumam avaliar a postura dos seus estagiários na internet.

8. Tenha um mentor no estágio

Escolha alguém que lhe possa orientar sobre a melhor forma de atuação na sua área profissional, que possa dar dicas valiosas para desempenhar melhor a sua função e crescer profissionalmente.

Então, já sabe, para obter satisfação e bons resultados durante o seu período de estágio, siga estas dicas e busque colocá-las em práticas.

Com boa vontade, determinação e foco nos objetivos, trilhe este caminho e boa sorte em cada jornada!

Uni-CV: Estudantes de jornalismo reclamam por melhores condições de estudo

As reclamações foram dadas a conhecer ao público na passada quarta-feira, num post feito no blogue Nôs Studantis, ministrado por Vadimila Borges, uma estudante do curso de jornalismo.

Segundo o artigo, os alunos estão a reclamar as fracas condições que a universidade lhes tem disponibilizado, refletidos nomeadamente na falta de salas de aula, insuficiência de equipamentos, bem como no estado degradado do laboratório.

"Há já algum tempo que a falta de salas de aula se tornou num problema que cada dia mais vem se agravando. Situações desta natureza é constante por aqui: professor à frente acompanhado do seu exército académico à procura de uma sala disponível para lecionar", conta a estudante.

Descontentes estão igualmente com o estado degradado do laboratório, cujo acesso tem sido dificultado.

"Por aqui, tudo está a deixar muito a desejar, pois, não temos um laboratório em condições, computadores sem utilidade e equipamentos que não chegam para satisfazer as nossas necessidade, nomeadamente, as câmaras de filmar", desabafa Cleide Teixeira, estudante de jornalismo.

Ouvido a  coordenadora adjunta do curso de jornalismo,Teresa Ramos, explica esta situação e caracteriza de "precipitada" as reclamações dos alunos do curso em questão.

É que, segundo a docente, "o problema da falta das salas de aula não é culpa da universidade, uma vez que, logo ao início de cada semestre o plano é feito e cada professor tem direito a uma sala no seu respetivo horário".

"O que houve foi que, das vezes em que os alunos, acompanhados do professor, foram expulsos de uma sala, foi porque naquele momento não estavam na sala que lhes fora concedida para aquele horário", explica.

Mal entendido ou não, o facto é que os estudantes estão a reclamar por melhores condições de sala de aula, facilidade de acesso ao dito laboratório e aos equipamentos para as aulas de campo.

Muito desconformados com o atual cenário como estão a ser lecionados, deixam o seguinte apelo: " Desejamos e merecemos ter uma universidade de qualidade, que respeite os seus alunos e que, acima de tudo, entenda que não queremos ser “profissionais amadores”, isto é, profissionais que para além de saber-saber, têm que saber fazer."

Inforpress, incubadora de talentos jornalísticos

Os alunos de 3º ano de jornalismo da Universidade de Cabo Verde visitaram, esta quinta-feira, a sede da agência de notícia cabo-verdiana, inforpress. 

Esta atividade visa propor aos estudantes uma experiência de contacto direto com os órgãos de comunicação social que trabalham com o sistema digital e esclarecer possíveis dúvidas sobre a prática do web-jornalismo. 

A visita foi conduzida pelo editor e jornalista da Infropress, Carlos Piedade, que deu a conhecer aos estudantes o historial desta agência, fazendo o relato de todo o seu percurso, as dificuldades enfrentadas e todo o aprendizado conseguido até aos dias de hoje. 

A Inforpress é uma pequena agência de notícia nacional, formado por dezassete jornalistas, distribuídos pelo território cabo-verdiano, sediada na zona de Achada Santo António. Uma grande parte dos jornalistas que trabalham ali são alguns dos que foram despedidos dos extintos jornais O Horizonte e o Voz di Povu.

Diferentemente dos demais órgãos de comunicação social em Cabo Verde, a agência produz somente para o online e obedece à uma outra maneira de escrita, cujo objetivo primordial é vender notícias.

Os estudantes mostraram-se atentos às explicações do jornalista Simão Rodrigues, sobretudo no que tange às mudanças que a chegada da internet veio trazer para a nova panorâmica produtiva desta agência de notícia. 

Os alunos validaram esta experiência como sendo muito enriquecedora para a disciplina em questão, pois, passaram a conhecer como é que funciona uma agência de notícia online e quais as exigências que se impõem. 

“Pude aprender que estando online, as coisas são diferentes e as demandas também. Não há tempo a perder, pelo que o jornalista tem que ser perspicaz, eficiente e muito versátil”, sintetiza Syoni Barbosa. 

“Os desafios são enormes, uma vez que do jornalista é exigido mais porque está na rede e a atualização tem que ser a tempo record”, conclui. 

A visita foi realizada no âmbito da disciplina de Atelier de Jornalismo Digital, ministrada pelo docente Orlando Tavares.

Sono de qualidade, rendimento nos estudos

Quando o assunto é dormir, qualquer estudante universitário pára e presta atenção no que se diz.

É que em meio a tanta correria, stress, ansiedade e uma pilha de trabalhos para entregar e apresentar, os universitários acabam por descuidar desta necessidade básica tão importante que é o sono.

É rotina e comum virar noites em claro e acumular sonos que, a curto prazo, refletem no baixo desempenho físico, psíquico e emocional do estudante. Portanto as dicas que se seguem são fundamentais para ter uma boa noite de sono. Confira!

1. Não coma muito e evite cafeína, nicotina e álcool pelo menos 4 horas antes de ir para a cama. Estes alimentos fazem perder sono e prejudicam a saúde.

2. Mantenha um ritmo de sono: vá para a cama na mesma hora todas as noites e tente manter essa rotina até mesmo nos fins de semana;

3. Se não dormir em 30 minutos, levante-se e procure uma atividade relaxante, como ouvir música suave ou ler. Como precaução, tenha sempre à cabeceira da cama, um livro. 

4. Evite fazer anotações, ler ou assistir à televisão na cama, pode correr o risco de dormir de mal jeito e acordar com dor nas articulações.

5.  Tome um banho morno, tente relaxar e evite pensamentos desagradáveis. Quando o corpo está pronto para dormir, geralmente a temperatura dele cai. Um banho pode estimular a bioquímica do sono.

6. Exercite-se mais cedo, sempre antes e nunca depois do jantar, ou pelo menos 3 horas antes de dormir; uma caminhada, yoga e um breve alongamento faz toda a diferença na obtenção de um sono reparador.

7. Escureça tudo! Geralmente, as pessoas dormem melhor em ambientes escuros; quanto menos luz, melhor!

8. É difícil dormir quando se está com fome; coma algo leve antes de deitar-se: uma peça de fruta é uma boa opção;

9. Caso você tenha insónia ou dificuldade para dormir, evite dormir durante o dia ou, se estiver muito cansado, procure dormir menos de 1 hora;

10. Aprenda a dominar o estresse, faça um planeamento para diminuir o ritmo do dia- a dia, especialmente da segunda parte do dia.

Então já sabe, para obter uma boa noite de sono, que seja relaxante e reparador, há que seguir essas dicas e garantir que no próximo dia você acorde bonita, de bom humor e o melhor de tudo, sem as horríveis olheiras!

Universidade de Cabo Verde: de mal a pior

Licencianda em Jornalismo

É do conhecimento de todos, senão da maioria, que o serviço prestado pela Universidade de Cabo Verde não é dos melhores, como é o caso de todas as instituições públicas deste país.

Há já algum tempo que a falta de salas de aula se tornou num problema que cada dia mais vem se agravando. 

Situações desta natureza é constante por aqui: professor à frente acompanhado do seu exército académico à procura de uma sala disponível para lecionar. Pelos corredores deambulam até encontrar uma que não esteja ocupada.

O cenário está a tornar-se cada vez mais crítico que já chegamos ao ponto de alunos e professor serem expulsos de uma sala porque “o dono” chegou e estava no direito de ocupar o espaço que naquele momento era seu. E os problemas não param por aqui. Este é um entre muitos.

Os equipamentos disponíveis são insuficientes e não chegam sequer para cobrir metade das necessidades que os alunos apresentam. Computadores, laboratórios para os cursos que deles necessitam e no caso dos cursos jornalismo e multimédia, as câmaras de filmagem e todo o resto do aparato. O cenário é de rir ou de chorar; das duas uma!

O que dizer de uma universidade que inaugura um “laboratório” às pressas, bem equipado, com tudo e mais alguma coisa e em menos de um ano tudo o que nos sobra são somente uma sala que simula um laboratório, computadores sem utilidade e menos do que meia dúzia de câmaras de filmar?

Pergunto: o que foi feito daquele material todo que estava no laboratório antes de ser desmontado uma semana depois da sua inauguração?

Ainda com as “ruínas” que sobraram deste laboratório, somente agora é que a sala passou a ser vigiada e protegida de tal forma que somos barrados a ter acesso. Onde está a chave? Com quem está a chave?

É esta lenga-lenga que ouvimos sempre quando, esperançosamente, vamos à procura de alguém que nos faculte o passaporte de entrada para o “laboratório fantasma”, a maldita chave.Chegamos a não ter aulas consecutivas porque “não há chave”. E se não há chave, não há aula. 

Quem não possui materiais próprios, faz campana à frente da porta, numa disputa travada para chegar primeiro ao computador. Fica aquele que ocupou em primeiro lugar.

Imagine você, numa turma com cerca de trinta alunos e é disponibilizada somente uma única câmara de filmagem que deve ser desdobrada em n vezes, para que cada um consiga captar aquilo que quer e montar a sua peça. Sei que os universitários são criativos, entretanto, magia ainda não conseguimos fazer!

Não é por luxo ou birra- até porque já passamos desta fase e queremos ser tratados como adultos- que reivindicamos melhores condições para estudar, de forma condigna de preferência.

Desejamos e merecemos ter uma universidade de qualidade, que respeite os seus alunos e que, acima de tudo, entenda que não queremos ser “profissionais amadores”, isto é, profissionais que para além de saber-saber, têm que saber fazer. 

Enfim, continuemos a rezar! “UniCv, Deus ta dá nhôs nhôs midjóra”.

Por: Vadimila Borges

Nozinha, de diminutivo tem somente o nome

Natural de Calheta São Miguel

Frequentava o liceu ainda quando teve a oportunidade de ganhar o nome de mãe.

Imatura e inexperiente, viu-se obrigada a tornar-se numa mulher, para assumir as suas responsabilidades e mãe para fazer jus ao nome que naquela altura tinha conquistado, embora sem ter planeado. 

Deus e Natureza quiseram que fosse mãe de uma menina a quem veio chamar de Larissa. Negou-lhe os traços físicos, herdando da mãe somente a cor da pele. 

A partir daquele momento teve a consciência de que mais uma mulher fazia parte da sua vida e que esta, diferentemente das outras, nascera de si e, portanto, os cuidados e a responsabilidades seriam maiores.

Nozinha Fernandes é estudante universitária e cursa o penúltimo ano do curso de jornalismo na Universidade de Cabo Verde. Está nesta caminhada há já quatro anos à procura de melhores condições de vida para si e garantir um futuro melhor à sua menina que daqui há pouco vai entrar no ensino básico. 

Veio de Calheta São Miguel, como muitas outras estudantes do interior, em busca de qualificação no ensino superior, contudo, Nozinha busca mais do que isso. 

As suas forças provêm de uma fonte tão pequenina, todavia, grande de poder: a sua filha. É por ela que estuda; que suporta tanta canseira e que não desiste de tudo, quando as coisas não correm bem e parecem não ter outra solução. 

Vive em república com as colegas e é muito bem tratada por todos. Pelo seu jeito de ser, Nozinha é bastante querida pelos colegas de turma. Onde está e por onde passa espalha alegria e conduz todos às gargalhadas.  

Dona de uma forte personalidade, Noza é mais uma entre várias outras jovens que tiveram a vida mudada pelos casos e acasos do destino. Mais uma que teve de dividir o dinheiro das propinas com os gastos das fraldas e não se arrepende disso. Como diz constantemente, “pão de cada dia, Deus há de dar-nos”. 

É pequena de altura, o seu nome é no diminutivo, contudo, é grande nas suas forças e tem um imenso coração. É mãe coruja e não havia de ser diferente. Porque quem ama, cuida! 

África lidera ranking mundial de crescimento de utilização de internet

A utilização da internet para diversos fins tem sido uma constante na vida de todos. 

Embora seja uma ferramenta de pesquisa recente, enormes foram e são os seus impactos ao nível particular e também geral.

Nesta estatística também os estudantes universitários fazem parte, totalizando um número considerável de usuários de internet em Cabo Verde e numa escala maior, ao nível do continente africano. É o que diz um estudo feito recentemente, abrangendo todo o universo.  

O continente mais populoso aparece no primeiro lugar quando se refere ao nível de crescimento de utilização de internet pelos seus habitantes, nos últimos dezassete anos, de acordo com um estudo feito pela União Internacional de Telecomunicações em março deste ano.

Segundo o estudo, onde participaram várias regiões do planeta, África lidera o ranking com 7,557.2% de crescimento, deixando uma longa margem de diferença com a região do Médio Oriente (4,220.9%) ocupando o segundo lugar, superando a própria Ásia cujo número de habitantes é quase o triplo. 

Os dados demonstram que, embora a África seja um continente marginalizado e do terceiro mundo, tem trabalhado fortemente nesta questão de facilitar o acesso à internet à população. Um número bastante expressivo de pessoas passou a usar a internet desde o início do segundo milénio para cá. 

Embora com uma baixa taxa de penetração, 27.7%, a África é o quarto continente com maior número de usuários de internet à nível mundial, precedido pela Ásia, Europa e América Latina.