As
reclamações foram dadas a conhecer ao público na passada quarta-feira, num post
feito no blogue Nôs Studantis, ministrado por Vadimila Borges, uma estudante do
curso de jornalismo.
Segundo
o artigo, os alunos estão a reclamar as fracas condições que a universidade
lhes tem disponibilizado, refletidos nomeadamente na falta de salas de aula,
insuficiência de equipamentos, bem como no estado degradado do laboratório.
"Há
já algum tempo que a falta de salas de aula se tornou num problema que cada dia
mais vem se agravando. Situações desta natureza é constante por aqui: professor
à frente acompanhado do seu exército académico à procura de uma sala disponível
para lecionar", conta a estudante.
Descontentes
estão igualmente com o estado degradado do laboratório, cujo acesso tem sido
dificultado.
"Por
aqui, tudo está a deixar muito a desejar, pois, não temos um laboratório em
condições, computadores sem utilidade e equipamentos que não chegam para
satisfazer as nossas necessidade, nomeadamente, as câmaras de filmar",
desabafa Cleide Teixeira, estudante de jornalismo.
Ouvido
a coordenadora adjunta do curso de
jornalismo,Teresa Ramos, explica esta situação e caracteriza de
"precipitada" as reclamações dos alunos do curso em questão.
É
que, segundo a docente, "o problema da falta das salas de aula não é culpa
da universidade, uma vez que, logo ao início de cada semestre o plano é feito e
cada professor tem direito a uma sala no seu respetivo horário".
"O
que houve foi que, das vezes em que os alunos, acompanhados do professor, foram
expulsos de uma sala, foi porque naquele momento não estavam na sala que lhes
fora concedida para aquele horário", explica.
Mal
entendido ou não, o facto é que os estudantes estão a reclamar por melhores
condições de sala de aula, facilidade de acesso ao dito laboratório e aos
equipamentos para as aulas de campo.
Muito
desconformados com o atual cenário como estão a ser lecionados, deixam o
seguinte apelo: " Desejamos e merecemos ter uma universidade de qualidade,
que respeite os seus alunos e que, acima de tudo, entenda que não queremos ser
“profissionais amadores”, isto é, profissionais que para além de saber-saber,
têm que saber fazer."
Sem comentários:
Enviar um comentário