Quando
se fala de conflitos mundiais, um dos marcos que nos vem na memória é, sem
dúvidas, a primeira guerra mundial, ocorrido entre 1914-1918.
Entretanto,
antes disto, o mundo assistiu à dolorosa e sangrenta revolução francesa, em
1789. Este é um exemplo entre vários outros.
A
segunda guerra mundial trouxe grandes e profundas mudanças, dentre as quais, as
novas formas de confrontação, sem destruição e sem recurso aos armamentos. A
guerra fria marcou presença, em muitas circunstâncias.
Principais Causas
Após
estes momentos, a humanidade registou e assistiu às contínuas guerras, de
diversas ordens e múltiplas motivações: rivalidades étnicas, religiosas e
nacionalistas e ainda os casos em o conflito envolve disputa entre estados ou
mudanças de fronteiras, ataques terroristas, com motivações religiosas, vontade
de se afirmar enquanto uma potência económica e belicamente forte, etc.
Em
todos os quatro cantos do mundo, diariamente, morrem pessoas, consequências
diretas de conflitos travados entre grupos, Estados e territórios.
Principais conflitos mundiais
atuais
- · A eminência de uma terceira guerra mundial, provocada por EUA e a Correia do Norte;
- · Os conflitos civis na Síria;
- · Ataques terroristas feitas pelo autoproclamado Estado Islâmico;
- · Índia e Paquistão, duas potências nucleares. A Índia – de maioria hindu – e o Paquistão – muçulmano – onde os dois países disputam a região da Caxemira localizada ao norte da Índia.
- · Israel: Conflito Árabe-Israelense, onde os palestinos reivindicam o reconhecimento de um Estado independente nos territórios ocupados por Israel – Faixa de Gaza e Cisjordânia.
· Origem dos conflitos
Outras
tensões têm vindo a acontecer na atualidade, como os conflitos entre os países
árabes que representam historicamente as divergências políticas e religiosas.
A
divisão do mundo islâmico em duas perspetivas – sunitas e xiitas – pode ser
entendida como uma dessas divergências que contribui para o distanciamento
entre governo e população.
Um
exemplo dessas diferenças de cunho religioso são as manifestações na Síria
contra o governo de Bashar al-Assad, que, sendo ele um membro xiita, realiza
perseguições contra os muçulmanos sunitas.
Conflitos
civis no Norte da África também conquistaram força nos últimos anos. A história
mostra-nos que grande parte do continente africano tem a sua identidade
construída através do sofrimento e das práticas coloniais que impediram o
crescimento da região.
O
resultado desta herança colonial é caótico para a população civil que, através
de reivindicações, tenta suprimir a ausência de liberdade e democracia, como a
resistência civil na Líbia, que derrubou o ditador Muammar Gaddafi, no poder
desde 1969.
Consequências
Os
impactos resultantes destes conflitos são catastróficos, contribuindo várias
vezes pela queda económica e financeira dos países envolvidos, em geral e das
pessoas, em particular.
A
população inocente sofre juntamente com os que estão na guerra. Crianças,
mulheres e idosos são os mais afetados. São obrigados muitas vezes a abandonar
as suas casas e refugiarem-se em outros países.
Entretanto,
nem sempre é possível, visto que muitos não detém forças e nem coragem de se
aventurarem pelo mundo à fora, na busca de um outro futuro, longe da guerra.
Esperançosos
por um futuro risonho, só lhes resta acreditar que dias melhores virão!
Quem perde e quem ganha com
estes conflitos
Os
confrontos dispersos pelo mundo fazem milhões de vitimas, sem contar os
refugiados, pessoas que fogem da violência.
Nas diversas regiões do globo
alguns povos se destacam, como no Oriente Médio (curdos, palestinos e afegãos),
na Ásia Meridional (indianos e paquistaneses), na região dos Balcãs (refugiados
das repúblicas da ex-Jugoslávia) e na África Negra (Ruanda, Sudão, Etiópia,
Somália, Serra Leoa, etc.).
Mas há
também quem sai a ganhar com tantos conflitos. As vendas de armas aumentam
constantemente, confirmando a condição dos EUA como o maior fornecedor de armas
(26 bilhões de dólares) para o mundo, principalmente para os países em
desenvolvimento.
Na
sequência os maiores fornecedores são, Rússia, França, Alemanha, Inglaterra,
China e Itália.
Notícias relacionadas
Sem comentários:
Enviar um comentário