segunda-feira, 6 de novembro de 2017

Mundo à beira de novo colapso- a eminência da 3ª guerra mundial

O mundo viveu sempre em constantes conflitos. Desde à antiguidade o Homem foi posto à prova dos seus limites, forças e dificuldades. Por diversos motivos ele cria conflitos cujo cessamento nem sempre foi possível

 Quando se fala de conflitos mundiais, um dos   marcos que nos vem na memória é, sem dúvidas, a primeira guerra mundial, ocorrido entre 1914-1918.
 Entretanto, antes disto, o mundo assistiu à dolorosa e sangrenta revolução francesa, em 1789. Este é um exemplo entre vários outros.

 A segunda guerra mundial trouxe grandes e profundas mudanças, dentre as quais, as novas formas de confrontação, sem destruição e sem recurso aos armamentos. A guerra fria marcou presença, em muitas circunstâncias.

Principais Causas
Após estes momentos, a humanidade registou e assistiu às contínuas guerras, de diversas ordens e múltiplas motivações: rivalidades étnicas, religiosas e nacionalistas e ainda os casos em o conflito envolve disputa entre estados ou mudanças de fronteiras, ataques terroristas, com motivações religiosas, vontade de se afirmar enquanto uma potência económica e belicamente forte, etc.

Em todos os quatro cantos do mundo, diariamente, morrem pessoas, consequências diretas de conflitos travados entre grupos, Estados e territórios.

Principais conflitos mundiais atuais
Dentre uma enorme lista de conflitos mundiais da atualidade destacam-se:
  • ·       A eminência de uma terceira guerra mundial, provocada por EUA e a Correia do Norte;
  • ·         Os conflitos civis na Síria;
  • ·         Ataques terroristas feitas pelo autoproclamado Estado Islâmico;
  • ·    Índia e Paquistão, duas potências nucleares. A Índia – de maioria hindu – e o Paquistão – muçulmano – onde os dois países disputam a região da Caxemira localizada ao norte da Índia.
  • ·         Israel: Conflito Árabe-Israelense, onde os palestinos reivindicam o reconhecimento de um Estado independente nos territórios ocupados por Israel – Faixa de Gaza e Cisjordânia.

·      Origem dos conflitos
Outras tensões têm vindo a acontecer na atualidade, como os conflitos entre os países árabes que representam historicamente as divergências políticas e religiosas.

A divisão do mundo islâmico em duas perspetivas – sunitas e xiitas – pode ser entendida como uma dessas divergências que contribui para o distanciamento entre governo e população.


Um exemplo dessas diferenças de cunho religioso são as manifestações na Síria contra o governo de Bashar al-Assad, que, sendo ele um membro xiita, realiza perseguições contra os muçulmanos sunitas.

Conflitos civis no Norte da África também conquistaram força nos últimos anos. A história mostra-nos que grande parte do continente africano tem a sua identidade construída através do sofrimento e das práticas coloniais que impediram o crescimento da região.

O resultado desta herança colonial é caótico para a população civil que, através de reivindicações, tenta suprimir a ausência de liberdade e democracia, como a resistência civil na Líbia, que derrubou o ditador Muammar Gaddafi, no poder desde 1969.

  Consequências
Os impactos resultantes destes conflitos são catastróficos, contribuindo várias vezes pela queda económica e financeira dos países envolvidos, em geral e das pessoas, em particular.

A população inocente sofre juntamente com os que estão na guerra. Crianças, mulheres e idosos são os mais afetados. São obrigados muitas vezes a abandonar as suas casas e refugiarem-se em outros países.

Entretanto, nem sempre é possível, visto que muitos não detém forças e nem coragem de se aventurarem pelo mundo à fora, na busca de um outro futuro, longe da guerra.
Esperançosos por um futuro risonho, só lhes resta acreditar que dias melhores virão!

Quem perde e quem ganha com estes conflitos
Os confrontos dispersos pelo mundo fazem milhões de vitimas, sem contar os refugiados, pessoas que fogem da violência. 

Nas diversas regiões do globo alguns povos se destacam, como no Oriente Médio (curdos, palestinos e afegãos), na Ásia Meridional (indianos e paquistaneses), na região dos Balcãs (refugiados das repúblicas da ex-Jugoslávia) e na África Negra (Ruanda, Sudão, Etiópia, Somália, Serra Leoa, etc.).

Mas há também quem sai a ganhar com tantos conflitos. As vendas de armas aumentam constantemente, confirmando a condição dos EUA como o maior fornecedor de armas (26 bilhões de dólares) para o mundo, principalmente para os países em desenvolvimento.
Na sequência os maiores fornecedores são, Rússia, França, Alemanha, Inglaterra, China e Itália.

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