Vadimila Borges Licencianda em jornalismo |
Quando
se termina os estudos secundários, levamos connosco a satisfação de trabalho
feito e no rosto o sorriso de estar em condições de ingressar no ensino
superior. Porém, quando terminamos a licenciatura, invade-nos um medo, que as
próprias palavras não conseguem descrever exatamente.
É uma
mistura de medo, desafio invisível e um frio na barriga só de imaginar o que
nos aguarda o mundo laboral: “a madrasta má”. É como que caminhar por um túnel
escuro, andando aos sobressaltos e com medo de encontrar ratos pelo caminho.
Não é
fácil, nestes dias que correm, ser otimista com o cenário no qual vivemos atualmente:
uma gorda estatística de desemprego jovem, inclusive de jovens com
licenciatura.
Se
antes, a conclusão do ensino secundário era uma garantia de emprego, hoje os
ventos são outros, tanto que nem uma licenciatura vale o esforço de quatro anos
de curso e muito menos a certeza de que já se tem um lugar garantido no mercado
de trabalho.
Terminamos
o curso com a sensação de incerteza e um pouco desacreditados. São nestas horas
que parámos para refletir se fizemos uma escolha inteligente. E perguntamos a
nós mesmos se neste mundo vasto há espaço para mais um que,