Cada
vez mais, um maior e expressivo número de pessoas do mundo tem estado a aceder
às estas plataformas digitais para se comunicarem, conhecer vários lugares sem
mesmo sair do seu espaço físico, trocar experiências e partilhar as suas culturas.
Quando
se fala de redes sociais, sobressaem primeiramente o facebook e o Google +.
São as mais utilizadas à nível mundial.
Nelas
circulam informações, vídeos, fotos, notícias, entre várias outras coisas. São
milhares e mais milhares de conteúdos que passam pelas redes sociais
diariamente, uns mais verídicos de que outros.
Para o
utilizador despercebido e talvez ingénuo, pensa que pode acreditar piamente em
tudo o que vê circular pelas redes sociais, esquecendo-se da postura crítica e
cética que se deve assumir quando o assunto for sobre a veracidade das
informações que passam por estas redes, sobretudo, no Facebook.
Com o
passar dos tempos e a emergência de novas formas de divulgação de notícias, os
medias tradicionais acabaram por “encostar-se” às redes sociais para melhor
promoverem as suas notícias e alcançar um maior número de pessoas. Isto é uma
consequência positiva.
Foi a
partir do momento em que o jornalista deixou de ser mediador entre as fontes de
informação e o público, é que o fenómeno das fake news acabou por ganhar uma
maior expressividade.
É que,
estando online, cada um sente-se no direito e dever de levar informação ao
público, o que muitas das vezes é feita de forma irresponsável, sem
averiguação, comprometendo a veracidade dos conteúdos e contribuir para a
desinformação das pessoas.
Hoje
em dia, numa altura em que todos, ou quase todos estão “na rede”, torna-se
dispensável a aquisição de jornais impressos, sentar-se à frente de uma
televisão e assistir, parar para ouvir a rádio, quando na verdade temos em mãos
um único dispositivo que, conectado à internet, nos dá a possibilidade de
aceder a todas estas funcionalidades, duma só vez.
Ao
invés de aceder diretamente aos sites noticiosos, as pessoas, sobretudo jovens,
preferem se informar a partir dos conteúdos veiculados nas redes sociais. É
que, segundo afirmam, estando já nas redes sociais é mais confortável
informar-se a partir dali do que sair e acessar aos jornais online.
Isto é
uma questão de gosto e preferência, no entanto, há que levar em conta a
existência da chamada fake news ou notícias falsas que são criadas e
disseminadas pelos utilizadores da web, com objetivos previamente bem
definidos: manchar reputações, difamar grupos ou personalidades, desinformar e
detonar inimigos políticos.
A expressão
fake news ganhou mais visibilidade durante as campanhas nas presidenciais nos
Estados Unidos de América, onde o candidato Donald Trump buscava desestabilizar
a candidata opositora Hillary Clinton.
Com as
fake news, os cidadãos ficam mal informados e os medias sofrem concorrência
desleal, pois, enquanto os outros meios se preocupam em averiguar as
informações e levar notícia credível ao público, nas redes sociais são
disseminados conteúdos duvidosos e falsos, que em tempo real se tornam virais.
Nestes
casos, perdem-se o jornalismo e a democracia. A generalização das fake news
acaba por ameaçar a credibilidade dos medias e das redes sociais, bem como a
credibilidade das fontes de notícias reais, a imprensa.
Portanto,
é necessário haver um intenso trabalho de monitoramento das informações que
circulam nas redes sociais, a fim de se prevenir situações embaraçosas para
quem é usuário e contribuir para a erradicação do fenómeno da desinformação.
Combater
a proliferação das fake news deve ser um trabalho coletivo e contínuo e sem
muitas delongas, deve-se começar hoje!
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