segunda-feira, 30 de outubro de 2017



Realizado por grupo de jovens estudantes na Universidade de Cabo Verde, o espaço cultural tereru di amizadi é uma "febre" no seio académico e um verdadeiro retorno às raízes "berdianas."

Tereru di amizadi
nôs tereru
nôs kunhesimentu
nôs spasu! 
Acompanhe mais na reportagem que se segue. Assista! 


segunda-feira, 23 de outubro de 2017

Notícias ou fake news: qual predomina nas redes sociais?


   
As redes sociais são plataformas online que permitem a conexão entre pessoas através de redes mundial de computadores interconectadas.

Cada vez mais, um maior e expressivo número de pessoas do mundo tem estado a aceder às estas plataformas digitais para se comunicarem, conhecer vários lugares sem mesmo sair do seu espaço físico, trocar experiências e partilhar as suas culturas.

Quando se fala de redes sociais, sobressaem primeiramente o facebook e o Google +. São as mais utilizadas à nível mundial.

Nelas circulam informações, vídeos, fotos, notícias, entre várias outras coisas. São milhares e mais milhares de conteúdos que passam pelas redes sociais diariamente, uns mais verídicos de que outros.

Para o utilizador despercebido e talvez ingénuo, pensa que pode acreditar piamente em tudo o que vê circular pelas redes sociais, esquecendo-se da postura crítica e cética que se deve assumir quando o assunto for sobre a veracidade das informações que passam por estas redes, sobretudo, no Facebook.

Com o passar dos tempos e a emergência de novas formas de divulgação de notícias, os medias tradicionais acabaram por “encostar-se” às redes sociais para melhor promoverem as suas notícias e alcançar um maior número de pessoas. Isto é uma consequência positiva.

Foi a partir do momento em que o jornalista deixou de ser mediador entre as fontes de informação e o público, é que o fenómeno das fake news acabou por ganhar uma maior expressividade.

É que, estando online, cada um sente-se no direito e dever de levar informação ao público, o que muitas das vezes é feita de forma irresponsável, sem averiguação, comprometendo a veracidade dos conteúdos e contribuir para a desinformação das pessoas.

Hoje em dia, numa altura em que todos, ou quase todos estão “na rede”, torna-se dispensável a aquisição de jornais impressos, sentar-se à frente de uma televisão e assistir, parar para ouvir a rádio, quando na verdade temos em mãos um único dispositivo que, conectado à internet, nos dá a possibilidade de aceder a todas estas funcionalidades, duma só vez.

Ao invés de aceder diretamente aos sites noticiosos, as pessoas, sobretudo jovens, preferem se informar a partir dos conteúdos veiculados nas redes sociais. É que, segundo afirmam, estando já nas redes sociais é mais confortável informar-se a partir dali do que sair e acessar aos jornais online.

Isto é uma questão de gosto e preferência, no entanto, há que levar em conta a existência da chamada fake news ou notícias falsas que são criadas e disseminadas pelos utilizadores da web, com objetivos previamente bem definidos: manchar reputações, difamar grupos ou personalidades, desinformar e detonar inimigos políticos.

A expressão fake news ganhou mais visibilidade durante as campanhas nas presidenciais nos Estados Unidos de América, onde o candidato Donald Trump buscava desestabilizar a candidata opositora Hillary Clinton.

Com as fake news, os cidadãos ficam mal informados e os medias sofrem concorrência desleal, pois, enquanto os outros meios se preocupam em averiguar as informações e levar notícia credível ao público, nas redes sociais são disseminados conteúdos duvidosos e falsos, que em tempo real se tornam virais.

Nestes casos, perdem-se o jornalismo e a democracia. A generalização das fake news acaba por ameaçar a credibilidade dos medias e das redes sociais, bem como a credibilidade das fontes de notícias reais, a imprensa.

Portanto, é necessário haver um intenso trabalho de monitoramento das informações que circulam nas redes sociais, a fim de se prevenir situações embaraçosas para quem é usuário e contribuir para a erradicação do fenómeno da desinformação.

Combater a proliferação das fake news deve ser um trabalho coletivo e contínuo e sem muitas delongas, deve-se começar hoje! 


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Fotos de atividades relevantes para a comunidade académica universitária. Diversos tipos de eventos.